A Semana Cultural EArte acontece de 2 a 6 de junho, todas as noites, na Sogipa! Confira a programação, inscrições gratuitas, vagas limitadas!
Matrículas abertas para 2018!
Deixe um comentário em Matrículas abertas para 2018!Na Sogipa as matrículas abrem dia 29 de janeiro, e no Colégio Bom Conselho no dia 26 de fevereiro. Escolha um instrumento e marque uma aula experimental sem custos. Tem música para bebês e musicalização infantil também!
Aula aberta música para bebês
Deixe um comentário em Aula aberta música para bebêsA atividade “Música Para Bebês” da EArte é trabalhada por nós com um olhar muito carinhoso pois, cada vez mais, percebe-se a importância da música no desenvolvimento das percepções nesta etapa da vida da criança. Inúmeros estudos comprovam os benefícios permanentes nas crianças que vivenciam esta experiência.
Na EArte, além deste trabalho diretamente com os bebês, há todo o processo de envolvimento dos familiares que os acompanham, pois acreditamos que o desenvolvimento é continuado e a capacitação do acompanhante no que diz respeito ao entendimento do que está sendo trabalhado é fundamental para potencializar o processo através da exploração de todos os ambientes em que a criança desfruta de experimentação.
Como introduzir seus filhos corretamente no universo da música
Deixe um comentário em Como introduzir seus filhos corretamente no universo da músicaQuando as crianças aprendem a tocar um instrumento musical, elas reforçam uma série de habilidades auditivas. Estudos recentes sugerem que esses benefícios se estendem por toda a vida, pelo menos para aqueles que continuam envolvidos com música. Porém, um estudo publicado no mês passado foi o primeiro a mostrar que ter aulas de música na infância pode levar a mudanças no cérebro que persistem anos após a interrupção das aulas.
Pesquisadores da Universidade Northwestern gravaram as respostas auditivas do tronco encefálico de estudantes universitários – isto é, as suas ondas elétricas cerebrais – em reação a sons complexos. O grupo de estudantes que relatou ter tido uma formação musical durante a infância apresentou respostas mais robustas – o seu cérebro conseguiu identificar elementos essenciais, como afinação, nos sons complexos quando eles foram submetidos aos testes. E o mesmo ocorreu inclusive quando os estudantes haviam parado de estudar música há anos.
De fato, os cientistas estão desvendando as conexões entre a formação musical na infância e a aprendizagem baseada na linguagem – por exemplo, a leitura. Aprender a tocar um instrumento pode conferir alguns benefícios inesperados, sugerem estudos recentes.
Não estou falando do “efeito Mozart”, a alegação de que ouvir música clássica pode melhorar o desempenho das pessoas em testes. Refiro-me, sim, a estudos sobre os efeitos de um envolvimento ativo e da disciplina. Esse tipo de formação musical melhora a capacidade cerebral de discernimento entre os componentes do som – a altura, o duração e o timbre.
“Para aprender a ler, é preciso ter boa memória operacional, a capacidade de distinguir os sons da fala, de fazer conexões entre sons e significados”, disse a professora Nina Kraus, diretora do Laboratório de Neurociência Auditiva da Universidade Northwestern. “Cada uma dessas coisas parece realmente ser reforçada pelo envolvimento ativo com um instrumento musical.”
A habilidade de apreciar as qualidades sutis do som, mesmo em meio a um fundo confuso e barulhento, revela-se importante não só para a criança aprender a compreender a fala e a linguagem escrita, mas também para uma pessoa idosa que sofre de perda auditiva.
Em uma pesquisa realizada com pessoas que continuam a tocar instrumentos, publicada neste trimestre, pesquisadores descobriram que, à medida que os músicos envelhecem, eles vivenciam o mesmo declínio na audição periférica – o funcionamento dos nervos auditivos – vivenciado pelos não músicos. No entanto, os músicos mais velhos preservam as funções cerebrais, as habilidades de processamento auditivo central que podem ajudá-los a compreender uma fala no contexto de um ambiente barulhento.
“Nós muitas vezes nos referimos ao problema do ‘fenômeno da festa de coquetel’ – imagine ir a um restaurante onde um monte de pessoas fala ao mesmo tempo”, disse Claude Alain, diretor assistente do Instituto de Pesquisa Rotman, em Toronto, e um dos autores do estudo. “Os adultos mais velhos que tiveram aulas de música têm melhor desempenho na compreensão de falas em testes de ruído – eles usam mais o cérebro, não o sistema auditivo periférico.”